CTA afecto à Direcção

de negócios”, referiu Agostinho Vuma durante o seu discurso por ocasião do primeiro ano de mandato, realçando que o actual elenco também enveredou por uma diplomacia económica na busca de caminhos para o sector privado, ante o recuo de muitos parceiros no apoio directo ao País.
“É hoje gratificante olhar para atrás e assumir que, em um ano de governação, trilhamos caminhos de que nos podemos orgulhar e que projectam a nossa Confederação a altos patamares no espectro das instituições que marcam a diferença, pela positiva, e influenciam as mudanças na nossa economia que caminha, sem dúvidas, para o sucesso”, acrescentou.
Descentralização
O actual elenco acelerou o processo de descentralização da CTA, criando Conselhos Empresariais Distritais (CED´s). Actualmente, conta com 75 CED´s em todo o país.
O Conselho Empresarial Nacional (CEN) foi restruturado, tendo, pela primeira vez na história da CTA, sido eleitos o Presidente e o Vice-presidente do CEN.
Durante este período de um ano, foram implementadas acções, visando potenciar os associados a fazerem parte da solução dos problemas que afligem os membros, nomeadamente, o acesso a financiamento e aos mercados para a colocação dos produtos.
Diálogo Público-Privado
No prosseguimento de reformas para a melhoria do ambiente de negócios, o Presidente da CTA disse que o mesmo foi caracterizado por momentos de avanços e de recuos.
Neste diapasão, importantes instrumentos foram aprovados, como são os exemplos do Visto de Fronteira que foi um grande desafio sob ponto de vista de segurança; a taxa do turismo; a simplificação de procedimentos consubstanciada na Revisão do Código Comercial, Registo Predial, Obtenção de Electricidade, Pauta Aduaneira, Aviação Civil e Comércio Internacional.
No sector de agricultura, aposta número um da actual Direcção, foram aumentados os benefícios fiscais na importação de equipamentos para as empresas que pretendam investir na sua capacidade.

Desafios
Destacando os desafios para o futuro, o Presidente da CTA apontou a transformação de agricultura de subsistência em agricultura comercial, o que passa pelo empoderamento dos pequenos produtores, tornando-os capazes de produzir em escala e estabelecer ligações com o mercado para a comercialização da sua produção.
É que, sublinhou Agostinho Vuma, uma agricultura comercial requer um crescimento da produtividade que, nas condições actuais em que a qualidade da semente é baixíssima, será impossível melhorar o rendimento por hectare.
Apontou como primeiro passo, a implementação de um programa de investigação para a melhoria da se.